domingo, 12 de outubro de 2008

Amo-te

Teus olhos cintilam numa felicidade infantil e inocente. Brincadeiras nossas, tão subtis, que se encarregam de me conferir uma alegria que não consigo definir. Paro por uns segundos apreciando teu olhar tão brilhante, resplandecente. Em ti existe um sorriso maravilhoso que me faz sentir realizada, que me faz sentir bem. Sem pensar em mais nada, de mim sai aquela palavra tão forte e tão bela: amo-te. E depois, paro, olho-te. Domina agora em mim o receio da tua reacção, da tua resposta. Penso em pedir desculpa, pois foi um acto involuntário. De ti, apenas chega um sorriso acompanhado com uma doce voz que diz: eu também. Só depois me apercebo que para ti, aquele “amo-te” refere-se a um amor de amigos. De amizade, nada mais. Mas sabe tão bem poder estar perto de ti, dizer-te que te amo, mesmo que encares isso como uma brincadeira. É tão bom poder abraçar-te, ver-te feliz. Sinto-me completa. Tu dizes-me que me amas também, apesar de saber que é apenas uma brincadeira. Mas a sério, dizes-me que te faço bem, que comigo és feliz. Eu sorrio para ti. E depois, abro os olhos. Acordo. Tudo não passou de um sonho.

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